Olá, neste eixo temático do módulo V, vamos discutir o tema da juventude e as questões da sexualidade e das relações de gênero.
Talvez você já saiba o que são “relações de gênero”, talvez não. Para começarmos, é importante que saibamos do que estamos falando. A palavra “gênero” tem um uso muito variado. Em ambientes escolares, por exemplo, é comum que professores e professoras que trabalham com língua portuguesa falem de diferentes gêneros linguísticos ou textuais. Também falamos de gênero de música que gostamos; e, quando vamos ao cinema, escolhemos o gênero de filme que preferimos (comédia, drama, suspense, terror etc.).
Aqui falaremos de outro conceito de gênero, mais especificamente trataremos de relações de gênero. A palavra gênero designa as várias possibilidades construídas dentro de uma cultura específica de nos reconhecermos como homens e mulheres. Assim, ser homem e mulher pode variar sensivelmente dependendo da época, do lugar e ainda dos valores sociais que norteiam as interações dos indivíduos em dada sociedade. Falamos sempre de relações de gênero porque entendemos que a construção do feminino e do masculino acontece de forma relacionada e interdependente.
É isso que vai aqui se discutir, pensar como a condição juvenil também se expressa numa perspectiva de gênero, visto que os meninos e as meninas são interpelados a se afirmar como homens e mulheres ao incorporar atributos considerados masculinos ou femininos na cultura em que vivem.
E isso tem tudo a ver com sexualidade e vivência das experiências sexuais. Papo que interessa muito aos jovens, não é mesmo?!
Bem, espero que você goste desse eixo temático, seja bem-vindo, caro cursista.
Anna Claudia Eutrópio B. d´Andrea e Paulo Henrique de Queiroz Nogueira.
Conheça os autores: Paulo Henrique de Queiroz Nogueiraé professor da Faculdade de Educação da UFMG e do Observatório da Juventude. Anna Claudia Eutrópio B. d’Andrea é psicóloga, mestre em Psicologia Social e doutoranda em Educação em que discute a questão da Formação de Professores e Educação em Sexualidade. |
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