Guia de viagem
O Programa Segundo Tempo
Outro forte apoio à ampliação dos tempos nas escolas veio com o Programa Segundo Tempo. Você já ouviu falar nesse Programa?
Ele foi instituído por meio da Portaria Nº 3497, assinada em conjunto pelos Ministérios da Educação e dos Esportes, e editado em 24 de novembro de 2003.De iniciativa do Governo Federal, tinha por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura esportiva de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como mecanismo para promoção da melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
O Programa tem como meta o desenvolvimento de atividades esportivas no contraturno escolar, como mecanismo de contribuição para desenvolver uma escola em tempo integral: diversas escolas do país aderiram à ideia de iniciação esportiva como atividade no contraturno da escola. Envolveram, nesse caso, parcerias e convênios dos dois ministérios com instituições, associações e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, que se tornam responsáveis por oferecer um Segundo Tempo de jornada escolar nas escolas, por meio de atividades e palestras esportivas, complementação alimentar e reforço escolar para alunos que participam do projeto. Procurava-se, também, articular o Segundo Tempo às decisões pedagógicas no interior das escolas.
Ultrapassando fronteiras O Programa Segundo TempoCaso queira saber mais sobre o Programa Segundo Tempo, acesse o site. |
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Ultrapassando fronteiras Segundo o IBGE os maiores índices de homicídios no Brasil ocorrem entre adolescentes e jovens oriundos de camadas populares. Em 2003, o Governo de Minas Gerais criou o Programa Fica Vivo destinado a jovens com idades entre 12 e 24 anos em situação de risco social residentes em áreas com maior índice de criminalidade. O intuito do programa é reduzir as taxas de homicídios de pessoas nesta faixa etária por meio de diversas atividades sócio – educativas. O Fica Vivo está em desenvolvimento em Belo Horizonte e região metropolitana além de alguns municípios do interior do Estado de Minas Gerais, assim como Governador Valadares. Para saber mais sobre o Fica Vivo e os resultados que vêm sendo alcançados por ele, acesse os links abaixo: Programa de controle de homicídios Fica Vivo! Impacto do Programa Fica Vivo na redução dos homicídios em comunidade de Belo Horizonte Outra política pública para a Juventude é o Programa ProJovem que se divide em ProJovem Adolescente, ProJovem Urbano, ProJovem Campo e ProJovem Trabalhador. Atentando-se para o ProJovem Adolescente, é importante salientar que ele visa atender jovens entre 15 e 17 anos e segundo suas diretrizes busca articular um conjunto de ações de dois âmbitos da proteção social (básica e especial). Almeja também desenvolver seguranças sociais de acolhida, convívio familiar e comunitário. É voltado para jovens de famílias em condições de extrema pobreza e àqueles marcados por vivências resultantes de diferentes circunstâncias de riscos e vulnerabilidades sociais – retirados de situações de trabalho infantil, abuso e exploração sexual, violência doméstica, abandono, negligência e maus-tratos – e alguns em situação de conflito com a lei, cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto ou egressos de medida de internação – Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Acesse os links baixo e tenha mais informações sobre o desenvolvimento do programa, concepções, marcos legais e alguns resultados esperados. Projovem Adolescente - Institucional REDES DE PROTEÇÃO E SOCIABILIDADE DE ADOLESCENTES EM CONTEXTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA JUVENTUDE Teoria pós-crítica , desigualdade social e políTica educacional |
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De certa forma, as experiências iniciais de ampliação de jornada escolar tinham como centralidade a escola, isto é, propunha-se uma série de atividades culturais, esportivas e de reforço escolar, a partir dos interesses da comunidade escolar. São atividades realizadas na quadra esportiva, na biblioteca, nos laboratórios, na sala de informática, enfim, aproveitando os próprios espaços da escola no atendimento da demanda daquele público específico. Porém, outros espaços começaram a ser utilizados pelas escolas, envolvendo políticas públicas específicas para a construção de uma Escola Integral. São esses aspectos, e as diversas concepções que os envolvem que levaremos em consideração no próximo tópico.